Sou catequista desde 2000 ,minha história começou quando minha filha aos 7 anos questionou que não
25 de setembro de 2015
FAMÍLIA, LUGAR DE PERDÃO...
Não existe família perfeita. Não temos pais perfeitos, não somos perfeitos, não nos casamos com uma pessoa perfeita nem temos filhos perfeitos. Temos queixas uns dos outros. Decepcionamos uns aos outros. Por isso, não há casamento saudável nem família saudável sem o exercício do perdão. O perdão é vital para nossa saúde emocional e sobrevivência espiritual. Sem perdão a família se torna uma arena de conflitos e um reduto de mágoas.
Sem perdão a família adoece. O perdão é a assepsia da alma, a faxina da mente e a alforria do coração. Quem não perdoa não tem paz na alma nem comunhão com Deus. A mágoa é um veneno que intoxica e mata. Guardar mágoa no coração é um gesto autodestrutivo. É autofagia. Quem não perdoa adoece física, emocional e espiritualmente.
É por isso que a família precisa ser lugar de vida e não de morte; território de cura e não de adoecimento; palco de perdão e não de culpa. O perdão traz alegria onde a mágoa produziu tristeza; cura, onde a mágoa causou doença.
Papa Francisco.
Senhor Jesus abençoe todas as Famílias de vocês!!!
18 de setembro de 2015
Assembléia Arquidiocesana - Niterói - RJ
"A catequese de iniciação, sendo orgânica e sistemática, não se reduz ao meramente circunstancial ou ocasional; sendo formação para a vida cristã, supera — incluindo-o — o mero ensino; e sendo essencial, visa àquilo que é 'comum' para o cristão, sem entrar em questões disputadas, nem transformar-se em pesquisa teológica. Enfim, sendo iniciação, incorpora na comunidade que vive, celebra e testemunha a fé".
Diretório Geral para a Catequese, 68.
1. Objetivos
* Traçar um grande diagnóstico da realidade da Iniciação à Vida Cristã nas paróquias e comunidades da Arquidiocese de Niterói;
Incentivar as comunidades paroquiais a fazerem uma reflexão suas práticas em relação ao processo de iniciação;
* Fortalecer os diversos segmentos da iniciação existentes na paróquia em torno de uma pastoral de conjunto;
* Divulgar o Diretório para a Iniciação à Vida Cristã e sua devida aplicação nas paróquias;
À luz das diretrizes da Igreja, avaliar as luzes e trevas neste caminho;
* Elaborar ações que façam avançar a catequese de iniciação na arquidiocese.
2. Metodologia
Este planejamento da ação pastoral da Iniciação Cristã envolve 4 passos consecutivos baseados na tradicional metodologia da Igreja: ver, julgar, agir e celebrar. Os passos estão descritos a seguir.
1º passo: PREPARAÇÃO
Inicialmente, a Comissão Arquidiocesana fará o planejamento inicial das assembleias e preparará os subsídios que orientarão as atividades nas paróquias. Trata-se de um importante momento de estudo, reflexão e discussão das diretrizes da Igreja sobre a Iniciação à Vida Cristã .
2º passo: LEVANTAMENTO DA REALIDADE DA INICIAÇÃO À VIDA CRISTÃ NA ARQUIDIOCESE (VER) E REFLEXÃO A PARTIR DO DIRETÓRIO ARQUIDIOCESANO DA INICIAÇÃO CRISTÃ (JULGAR)
Como as paróquias possuem diferentes realidades, as formas que toma a iniciação cristã nas comunidades são igualmente diversas. Para que tenhamos um diagnóstico desta realidade, antes da Assembleia Arquidiocesana prevê-se a realização de Assembleias Paroquiais da Iniciação Cristã, que terão como finalidade lançar um olhar profundo e atento sobre a realidade da iniciação na paróquia, encontrando os avanços já construídos e identificando os pontos em que ainda precisamos avançar. As Assembleias Paroquiais da Iniciação Cristã se constituirão em um frutuoso espaço de encontro dos catequistas com o seu pároco, para juntos, (re)pensarem e (re)construírem a catequese de iniciação nas suas realidade. O quadro a seguir traz a estrutura de organização de uma Assembleia Paroquial da Iniciação Cristã.
4º passo: PREPARAÇÃO DA ASSEMBLEIA ARQUIDIOCESANA DE INICIAÇÃO À VIDA CRISTÃ
Essa fase contempla o processamento dos questionários preenchidos e na preparação das bases para a Assembleia Arquidiocesana de Iniciação à Vidã Cristã.
5º passo: ASSEMBLEIA ARQUIDIOCESANA DE INICIAÇÃO À VIDA CRISTÃ (AGIR)
A realização da Assembleia Arquidiocesana de Iniciação à Vida Cristã está programada para o dia 17 de outubro de 2015. A ser realizado no colégio salesiano -piratininga
rua Dr. Cornélio de Melo Junior - 117 este e o endereço e local da assembleia arquidiocesana da iniciação a vida cristã;
serão discutidos os rumos da Iniciação Cristã na arquidiocese para o próximo triênio (2016-2019).
6º passo: DEPOIS DA ASSEMBLEIA
No fim da assembleia arquidiocesana, cada grupo, através de seu relator, deverá apresentar os resultados das discussões que serão organizados pela Comissão Arquidiocesana, que os conformará em torno de um Plano Pastoral para a Iniciação à Vida Cristã (2016-2019).
3. Cronograma
13/04/2015 - Data limite para envio do material de orientação para a realização das assembleias paroquiais
Maio e junho - Organização e realização das assembleias paroquiais
15/07/2015 - Data limite para retorno dos resultados
Julho e agosto - Análise dos textos e questionários pela CAIVIC
Agosto e setembro - Preparação da Assembleia Arquidiocesana
17/10/2015 - Realização da Assembleia Arquidiocesana de Iniciação à Vida Cristã
Outubro e novembro de 2015 - Organização e elaboração do texto do Plano de Pastoral da Iniciação à Vida Cristã (2016-2019)
Dezembro de 2015 - Publicação do Plano de Pastoral
Janeiro e fevereiro de 2016 - Divulgação nas paróquias
4. Materiais necessários
Texto base para serem completados nas assembleias paroquiais;
Questionário sobre a situação da Iniciação nas paróquias;
Cartas aos párocos;
Cartilha de orientação sobre a realização da Assembleia Paroquial, contemplando roteiro e orações;
Fichas de inscrição para a Assembleia Arquidiocesana de Iniciação à Vida Cristã.
Diretório Geral para a Catequese, 68.
1. Objetivos
* Traçar um grande diagnóstico da realidade da Iniciação à Vida Cristã nas paróquias e comunidades da Arquidiocese de Niterói;
Incentivar as comunidades paroquiais a fazerem uma reflexão suas práticas em relação ao processo de iniciação;
* Fortalecer os diversos segmentos da iniciação existentes na paróquia em torno de uma pastoral de conjunto;
* Divulgar o Diretório para a Iniciação à Vida Cristã e sua devida aplicação nas paróquias;
À luz das diretrizes da Igreja, avaliar as luzes e trevas neste caminho;
* Elaborar ações que façam avançar a catequese de iniciação na arquidiocese.
2. Metodologia
Este planejamento da ação pastoral da Iniciação Cristã envolve 4 passos consecutivos baseados na tradicional metodologia da Igreja: ver, julgar, agir e celebrar. Os passos estão descritos a seguir.
1º passo: PREPARAÇÃO
Inicialmente, a Comissão Arquidiocesana fará o planejamento inicial das assembleias e preparará os subsídios que orientarão as atividades nas paróquias. Trata-se de um importante momento de estudo, reflexão e discussão das diretrizes da Igreja sobre a Iniciação à Vida Cristã .
2º passo: LEVANTAMENTO DA REALIDADE DA INICIAÇÃO À VIDA CRISTÃ NA ARQUIDIOCESE (VER) E REFLEXÃO A PARTIR DO DIRETÓRIO ARQUIDIOCESANO DA INICIAÇÃO CRISTÃ (JULGAR)
Como as paróquias possuem diferentes realidades, as formas que toma a iniciação cristã nas comunidades são igualmente diversas. Para que tenhamos um diagnóstico desta realidade, antes da Assembleia Arquidiocesana prevê-se a realização de Assembleias Paroquiais da Iniciação Cristã, que terão como finalidade lançar um olhar profundo e atento sobre a realidade da iniciação na paróquia, encontrando os avanços já construídos e identificando os pontos em que ainda precisamos avançar. As Assembleias Paroquiais da Iniciação Cristã se constituirão em um frutuoso espaço de encontro dos catequistas com o seu pároco, para juntos, (re)pensarem e (re)construírem a catequese de iniciação nas suas realidade. O quadro a seguir traz a estrutura de organização de uma Assembleia Paroquial da Iniciação Cristã.
4º passo: PREPARAÇÃO DA ASSEMBLEIA ARQUIDIOCESANA DE INICIAÇÃO À VIDA CRISTÃ
Essa fase contempla o processamento dos questionários preenchidos e na preparação das bases para a Assembleia Arquidiocesana de Iniciação à Vidã Cristã.
5º passo: ASSEMBLEIA ARQUIDIOCESANA DE INICIAÇÃO À VIDA CRISTÃ (AGIR)
A realização da Assembleia Arquidiocesana de Iniciação à Vida Cristã está programada para o dia 17 de outubro de 2015. A ser realizado no colégio salesiano -piratininga
rua Dr. Cornélio de Melo Junior - 117 este e o endereço e local da assembleia arquidiocesana da iniciação a vida cristã;
serão discutidos os rumos da Iniciação Cristã na arquidiocese para o próximo triênio (2016-2019).
6º passo: DEPOIS DA ASSEMBLEIA
No fim da assembleia arquidiocesana, cada grupo, através de seu relator, deverá apresentar os resultados das discussões que serão organizados pela Comissão Arquidiocesana, que os conformará em torno de um Plano Pastoral para a Iniciação à Vida Cristã (2016-2019).
3. Cronograma
13/04/2015 - Data limite para envio do material de orientação para a realização das assembleias paroquiais
Maio e junho - Organização e realização das assembleias paroquiais
15/07/2015 - Data limite para retorno dos resultados
Julho e agosto - Análise dos textos e questionários pela CAIVIC
Agosto e setembro - Preparação da Assembleia Arquidiocesana
17/10/2015 - Realização da Assembleia Arquidiocesana de Iniciação à Vida Cristã
Outubro e novembro de 2015 - Organização e elaboração do texto do Plano de Pastoral da Iniciação à Vida Cristã (2016-2019)
Dezembro de 2015 - Publicação do Plano de Pastoral
Janeiro e fevereiro de 2016 - Divulgação nas paróquias
4. Materiais necessários
Texto base para serem completados nas assembleias paroquiais;
Questionário sobre a situação da Iniciação nas paróquias;
Cartas aos párocos;
Cartilha de orientação sobre a realização da Assembleia Paroquial, contemplando roteiro e orações;
Fichas de inscrição para a Assembleia Arquidiocesana de Iniciação à Vida Cristã.
15 de setembro de 2015
Conhecendo um pouco BÍBLIA ...estamos no mês dela!

Gostaria de mostrar algumas diferenças da Bíblia em suas várias versões: Católica, protestante, Ortodoxa e Hebraica.
A palavra Bíblia, vem do grego biblíon, nome dado aos livros feitos de papiro. O termo surgiu por causa da cidade fenícia de Biblos, de onde os gregos importavam papiro para fazer seus registros. Foi São Gerônimo que criou a expressão hagia bíblia "Biblioteca divina", em latim.
A Bíblia católica tem 73 livros e a Bíblia protestante tem 66 livros e alguns capítulos a menos de Ester e Daniel. Temos também a Bíblia ortodoxa, com 80 livros.
Os livros presentes na Bíblia católica que não aparecem na protestante são:
- Tobias
- Judite
- Sabedoria
- Eclesiástico
- Baruc
- 1 Macabeus
- 2 Macabeus.
Além desses 7 livros temos ainda a ausência desses textos nas Bíblias Protestantes:
- Ester 10,4-16,24
- Daniel 3,24-90; 13-14.
A diferença se encontra no Antigo Testamento, enquanto que para o Novo Testamento, todas as duas bíblias têm os mesmos livros, ou seja, 27.
Na Bíblia protestante faltam 7 livros. A origem desta diferença começou no século XVI, quando o padre alemão Martinho Lutero rompeu com a Igreja Católica, dando início ao movimento conhecido como Reforma Protestante. Lutero achava, por exemplo, que a interpretação da Bíblia poderia ser feita por qualquer pessoa, sem a intermediação da Igreja. Para marcar ainda mais a diferença entre os protestantes e a Igreja Católica, Lutero decidiu rever a Bíblia.
A versão Católica do antigo testamento sempre se baseou na Septuaginta, uma tradução da Bíblia judaica para o grego, muito popular na época de Jesus. Nesse processo de tradução, alguns textos foram acrescentados: entraram sete livros novos (Macabeus 1 e 2, Judith, Tobias, Sabedoria, Eclesiástico e Baruch) e trechos extras de dois livros já existentes (Daniel e Ester). Lutero optou por seguir uma versão do Antigo Testamento que era baseada em manuscritos em hebraico, que não continham os sete livros citados acima.
Entre os cristãos, além das bíblias católica e protestante, há uma terceira bíblia pouco conhecida, aquela comum entre as igrejas ortodoxas grega e russa. Essa bíblia contém até 53 livros para o Antigo Testamento, isto é, 7 a mais do que a bíblia católica:
- 1 Esdras
- Salmo 151
- Oração de Manassés
- Salmos de Salomão
- Carta de Jeremias (Texto presente em - Baruc, na Bíblia católica)
- Susana (Capítulo 13 de Daniel católico)
- Bel e o Dragão (Capítulo 14 de Daniel católico)
Somando esses 53 livros aos 27 do Novo Testamento, a soma total é de 80 livros.
Para ficar mais claro as diferenças entre uma e outra, observe o quando abaixo, a ordem dos livros, todavia, não é como nas edições das respectivas bíblicas:
Bíblias cristãs
Bíblia Hebraica
24 livros
Bíblia ortodoxa
80 livros
Bíblia Católica
73 livros
Bíblia Protestante
66 livros
Em relação aos números estatísticos que tanta gente tem curiosidade em saber: quantos versículos, capítulos, letras, etc., contém a Bíblia; estamos diante de uma questão complicada. Primeiro de tudo, quanto ao conteúdo, os capítulos e versículos não têm nenhuma importância, visto também que não fazem parte do texto original. De fato, foram acrescentados nos textos somente em época muito tardia. Nenhum livro da Bíblia foi escrito com capítulos numerados. Em 1205, Stephen Langton, arcebispo de Cantuária, introduziu a divisão em capítulos e os versículos foram acrescentados somente em 1551 por Robert Stephanus.
Todos os dois, para fazer essa divisão, usaram a tradução latina da Bíblia, a Vulgata. Além disso, existe algumas diferenças entre as edições, sobretudo em relação aos versículos. E depois, a outra questão sobre as letras, é de verdade impossível responder. Cada edição é fruto de um tradutor que usou palavras diferentes para traduzir uma palavra original, em grego ou hebraico. Por exemplo, um tradutor, em 1Coríntios 13, pode ter usado “caridade” e outro “amor” e isso influencia a conta final de letras e também de palavras. Poderíamos tratar diretamente os textos em grego e hebraico. Mas também nesse caso não é fácil, pois existem diversas variantes, visto que não temos mais em mãos os textos originais dos autores. E também nesse caso, dependendo da escolha da variante, o resultado final muda. Portanto, se você quer saber estatísticas exatas da Bíblia, precisa definir uma edição. E quando vê uma estatística na WEB, nunca acredite fielmente como "Estatística da Bíblia", mas eventualmente de uma determinada edição. E se não diz que edição é, não é uma estatística séria.
Quanto à linguagem original da Bíblia temos que os textos do Antigo Testamento foram escritos em aramaico (antiga língua usada em partes do Oriente Médio) e em hebraico (idioma ainda hoje usado em Israel). Os textos do Novo testamento foram feitos em grego, em Copta (idioma que vem do egípcio antigo) e também em aramaico.
Para nos ajudar nos estudos da Bíblia temos a exegese e a hermenêutica. A palavra “exegese” é um termo grego para explicar o trabalho que fazem os estudiosos na análise de um texto bíblico. Significa “tirar de dentro” tudo o que o texto diz. A palavra “hermenêutica” também é uma palavra de origem grega e significa o trabalho de encontrar a mensagem que está escondida por trás das palavras e aplicá-la ao hoje.
Fontes:
abiblia.org
Consultoria: Homero Santiago, Professor de história e filosofia modera; Itamar Neves Souza, mestre em ciências da religião pela UMESP, Professor Carlos de Melo Magalhães, diretor da Faculdade de Filosofia e Ciências da Religião da Universidade Metodista de São Paulo; Raphael Rodrigues da Silva, Professor de teologia da PUC-SP
Gostaria de mostrar algumas diferenças da Bíblia em suas várias versões: Católica, protestante, Ortodoxa e Hebraica.
A palavra Bíblia, vem do grego biblíon, nome dado aos livros feitos de papiro. O termo surgiu por causa da cidade fenícia de Biblos, de onde os gregos importavam papiro para fazer seus registros. Foi São Gerônimo que criou a expressão hagia bíblia "Biblioteca divina", em latim.
A Bíblia católica tem 73 livros e a Bíblia protestante tem 66 livros e alguns capítulos a menos de Ester e Daniel. Temos também a Bíblia ortodoxa, com 80 livros.
Os livros presentes na Bíblia católica que não aparecem na protestante são:
- Tobias
- Judite
- Sabedoria
- Eclesiástico
- Baruc
- 1 Macabeus
- 2 Macabeus.
Além desses 7 livros temos ainda a ausência desses textos nas Bíblias Protestantes:
- Ester 10,4-16,24
- Daniel 3,24-90; 13-14.
A diferença se encontra no Antigo Testamento, enquanto que para o Novo Testamento, todas as duas bíblias têm os mesmos livros, ou seja, 27.
Na Bíblia protestante faltam 7 livros. A origem desta diferença começou no século XVI, quando o padre alemão Martinho Lutero rompeu com a Igreja Católica, dando início ao movimento conhecido como Reforma Protestante. Lutero achava, por exemplo, que a interpretação da Bíblia poderia ser feita por qualquer pessoa, sem a intermediação da Igreja. Para marcar ainda mais a diferença entre os protestantes e a Igreja Católica, Lutero decidiu rever a Bíblia.
A versão Católica do antigo testamento sempre se baseou na Septuaginta, uma tradução da Bíblia judaica para o grego, muito popular na época de Jesus. Nesse processo de tradução, alguns textos foram acrescentados: entraram sete livros novos (Macabeus 1 e 2, Judith, Tobias, Sabedoria, Eclesiástico e Baruch) e trechos extras de dois livros já existentes (Daniel e Ester). Lutero optou por seguir uma versão do Antigo Testamento que era baseada em manuscritos em hebraico, que não continham os sete livros citados acima.
Entre os cristãos, além das bíblias católica e protestante, há uma terceira bíblia pouco conhecida, aquela comum entre as igrejas ortodoxas grega e russa. Essa bíblia contém até 53 livros para o Antigo Testamento, isto é, 7 a mais do que a bíblia católica:
- 1 Esdras
- Salmo 151
- Oração de Manassés
- Salmos de Salomão
- Carta de Jeremias (Texto presente em - Baruc, na Bíblia católica)
- Susana (Capítulo 13 de Daniel católico)
- Bel e o Dragão (Capítulo 14 de Daniel católico)
Somando esses 53 livros aos 27 do Novo Testamento, a soma total é de 80 livros.
Para ficar mais claro as diferenças entre uma e outra, observe o quando abaixo, a ordem dos livros, todavia, não é como nas edições das respectivas bíblicas:
Bíblias cristãs
Bíblia Hebraica
24 livros
Bíblia ortodoxa
80 livros
Bíblia Católica
73 livros
Bíblia Protestante
66 livros
Em relação aos números estatísticos que tanta gente tem curiosidade em saber: quantos versículos, capítulos, letras, etc., contém a Bíblia; estamos diante de uma questão complicada. Primeiro de tudo, quanto ao conteúdo, os capítulos e versículos não têm nenhuma importância, visto também que não fazem parte do texto original. De fato, foram acrescentados nos textos somente em época muito tardia. Nenhum livro da Bíblia foi escrito com capítulos numerados. Em 1205, Stephen Langton, arcebispo de Cantuária, introduziu a divisão em capítulos e os versículos foram acrescentados somente em 1551 por Robert Stephanus.
Todos os dois, para fazer essa divisão, usaram a tradução latina da Bíblia, a Vulgata. Além disso, existe algumas diferenças entre as edições, sobretudo em relação aos versículos. E depois, a outra questão sobre as letras, é de verdade impossível responder. Cada edição é fruto de um tradutor que usou palavras diferentes para traduzir uma palavra original, em grego ou hebraico. Por exemplo, um tradutor, em 1Coríntios 13, pode ter usado “caridade” e outro “amor” e isso influencia a conta final de letras e também de palavras. Poderíamos tratar diretamente os textos em grego e hebraico. Mas também nesse caso não é fácil, pois existem diversas variantes, visto que não temos mais em mãos os textos originais dos autores. E também nesse caso, dependendo da escolha da variante, o resultado final muda. Portanto, se você quer saber estatísticas exatas da Bíblia, precisa definir uma edição. E quando vê uma estatística na WEB, nunca acredite fielmente como "Estatística da Bíblia", mas eventualmente de uma determinada edição. E se não diz que edição é, não é uma estatística séria.
Quanto à linguagem original da Bíblia temos que os textos do Antigo Testamento foram escritos em aramaico (antiga língua usada em partes do Oriente Médio) e em hebraico (idioma ainda hoje usado em Israel). Os textos do Novo testamento foram feitos em grego, em Copta (idioma que vem do egípcio antigo) e também em aramaico.
Para nos ajudar nos estudos da Bíblia temos a exegese e a hermenêutica. A palavra “exegese” é um termo grego para explicar o trabalho que fazem os estudiosos na análise de um texto bíblico. Significa “tirar de dentro” tudo o que o texto diz. A palavra “hermenêutica” também é uma palavra de origem grega e significa o trabalho de encontrar a mensagem que está escondida por trás das palavras e aplicá-la ao hoje.
Fontes:
abiblia.org
Consultoria: Homero Santiago, Professor de história e filosofia modera; Itamar Neves Souza, mestre em ciências da religião pela UMESP, Professor Carlos de Melo Magalhães, diretor da Faculdade de Filosofia e Ciências da Religião da Universidade Metodista de São Paulo; Raphael Rodrigues da Silva, Professor de teologia da PUC-SP
14 de setembro de 2015
Incentive as crianças a ler a BÍBLIA...
Incentivar as crianças a gostarem da Palavra de Deus é um valioso investimento.
As crianças são de grande importância para o Reino de Deus. É prazer de Deus, por intermédio do Seu Filho Jesus Cristo, alcançar o coração delas. Conduzi-las a ter um encontro pessoal com Jesus é um grande desafio, mas também a mais doce esperança de um mundo melhor. Não foi por acaso que Jesus ordenou que deixassem as crianças irem a Ele. Ao proferir essas palavras, diz a Escritura que Ele estendeu as mãos sobre as crianças e as abençoou.
O ensino bíblico para crianças deve ser valorizado por todos que fazem parte da vida delas. Este, sim, é um valioso investimento! Não vai existir fase mais adequada – para que sejam construídos e reconstruídos os pilares para uma vida saudável e comprometida com o mundo que a infância.
A figura da criança é apresentada, na Bíblia, desde muito cedo. Moisés e João Batista são exemplos de apóstolos que eram comprometidos com o mundo espiritual desde que eram crianças. Moisés recebeu um chamado, João Batista foi batizado no Espírito enquanto sua mãe, Isabel, recebia a visita de Maria.
A Palavra de Deus nos ensina por onde e como conduzir os filhos a este encontro com Deus, preservando a criança dos valores passageiros, impostos por ensinamentos que vêm de outras palavras. Como a palavra proferida pelas novelas, pelos excessos de desenhos animados, pelos colegas da escola e, também, pelo livre acesso a certos conteúdos da internet. É preciso deixar claro que a Palavra à qual me refiro está na Sagrada Escritura. Portanto, os filhos deverão ter a oportunidade de conhecê-la com a decisão da família de ser ou não ser uma família cristã. E a partir disso promover ações possíveis em que seus filhos consigam se aproximar da leitura bíblica.
Será primeiramente pelo testemunho dos pais que os filhos vão se deixar seduzir pela Palavra do Senhor. É comum ver pais ensinarem aos filhos quem é o Papai do Céu e a pedirem a Sua bênção, contudo, o tempo passa e este ensinamento não evolui. É uma fé tipicamente folclórica. A criança não frequenta a igreja, nunca viu os pais lendo a Palavra, não experimenta fazer caridade desde a mais tenra idade, não cresce habituada a reconhecer os seus pecados (mesmo tão mínimos) e cresce longe do costume de orar pelas pessoas que estão ao seu redor, em sua cidade e no mundo.
Incentivar um filho a gostar de ler e viver a Palavra de Deus é, antes de tudo, habituá-lo ao ambiente que tenha sinais de Deus. A criança é muito inteligente para perceber quando a família fala e não vive. Principalmente, aquelas que dizem crer em Deus, mas não testemunham esta crença com atos concretos de fé.
Seria muito bom que, antes de dormir, as crianças ouvissem histórias bíblicas ou assistissem a DVDs sobre os milagres e o amor de Jesus. É importante escolher um lugar da casa em que seja possível colocar algo que sinalize que, naquele ambiente, os seus proprietários são cristãos. As visitas, os vizinhos e os familiares precisam saber e respeitar essa decisão. É fundamental também educar os filhos dentro dos ensinamentos do Evangelho, mostrando-lhes sempre, com as leituras, como Deus gostaria que eles crescessem em graça e sabedoria.
Mesmo tendo a religião e a espiritualidade como base familiar, é necessário cautela, prudência, informação e inteligência para que nada saia diferente do que se espera. Várias são as passagens bíblicas que confirmam este querer de Deus com relação aos nossos filhos. Deuteronômio 6:4-9;
Marcos 10:13-16;
Josué 4:1-9
são passagens bíblicas que causam nas crianças a curiosidade sobre o mundo espiritual.
Como incentivar as crianças a gostar da Palavra de Deus?
Sendo pais que se lembrem do jeito de ser de Jesus! Caso contrário, os filhos terão aversão não só à Palavra como também a tudo que lembre o Divino. Em seguida, colocando em prática o que aqui foi proposto.
Os catequistas também precisam fazer uso de metodologias mais inovadoras e tecnológicas para esses ensinamentos ministrados nas paróquias. O sacerdote, por sua vez, ao perceber a presença de crianças nas Celebrações Eucarísticas, deverá referir-se a elas de forma especial, distante de uma linguagem complexa. Dentro desse contexto é muito bom ressaltar que nossa espiritualidade nos aproxima de Deus, com isso, contagiamos as pessoas que estão ao nosso redor sendo amáveis, dóceis e responsáveis com nossa família e com o mundo no qual estamos inseridos, usando uma linguagem decente e respeitosa. E demonstrando que queremos ser filhos de Deus amáveis e amados. Este será sempre um bom começo pra que os nossos rebentos possam entender a Palavra de Deus e gostar dela.
Texto retirado da canção nova.
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