Lembro-me do dia que foi chamada a ser catequista ,o Padre Luis durante a homilia queixava-se que a “mece era grande mas os trabalhadores era poucos” ,depois de uma linda proclamação do Evangelho ,foi quando decidi a me colocar disposição da catequese e aprender tudo que necessário para passar as pequeninos o carinho e o amor de Jesus,guardo com carinho a lembrança da docilidade e da clareza que me proporcionou ao me apresentarem o Cristo de uma forma tão real no CPC.
Hoje como catequista e coordenadora paroquial da catequese vejo que a catequista não está no grau mais alto, mas em contrapartida encontra-se no mais próximo do seu objeto de trabalho: que são as nossas crianças, jovens e adolescentes. Uma má formação deste membro da comunidade pode prejudicar e afastar. Um cuidado especial deve-se ter com as sementes que semeamos, se faz necessário preparar bem os nossos catequistas sempre tendo o mesmo objetivo levar o Amor de Deus a todos e fazer com que ELE seja amado e Glorificado por todos. Somos jardineiros de gente, já dizia a nossa coordenadora geral Irmã Inês
Quando comecei o meu trabalho, optei em ser aquela catequista que faria a diferença na catequese. Escolhi o amor pelos pequenos, escolhi ser próximo e não diferente dos demais (catequizados). As opções para se trabalhar o catequizando, catecúmeno, crismando, e a perseverança. Escolhi ser a amiga, mas querida de meus catequizados. Dividi segredos, ouvi muitas 'confissões' e orientei conforme nossa doutrina.Hoje vejo o carinho que tem por Jesus e por mim e fico muito feliz quando escuto um criança dizer que ama a catequese e quer ser catequista quando crescer
Como é importante mostrar a luz que vem do Pai, mas devemos deixar claro que somos pessoas humanas que também falhamos. Anunciamos a palavra de Deus, a palavra que eles querem conhecer melhor e que vamos mostrar como se deve vivenciar com nossas ações. E que o nosso aprendizado, de catequistas, não cessem... pelo contrário, continua a cada turma que por nossas vidas passam.
o diferencial da boa liderança reside num ponto crucial : "o catequista que se empossa do cargo e faz-se diferente demais, afasta de si a riqueza de compartilhar momentos de superação e dor. Não que desejamos tomar para nós a cruz alheia, mas nos compete sim orientar e ajudar nas quedas. Sejamos o Sirineu, acolhamos na igreja para que o mundo não adote de forma errônea. Afinal, somos eternamente responsáveis por aquilo que cativamos e cultivamos. Cultivemos o amor. Acolher o pecador e limpar suas feridas, esta é mais uma de nossas missões!
Fiquem com Jesus e Maria,
Coordenadora e catequista
Márcia Barcelos